Este clima, cuja etimologia lembra a do seu ilustre vizinho, situa-se no prolongamento norte do Ruchottes Chambertin e precede a saída do vale de Lavaux. Geologicamente, é uma área complexa marcada pela presença de numerosas falhas secundárias, e onde a orientação e declividade da encosta variam rapidamente. O estilo é original e expresso com grande sutileza.
Philippe Pacalet é um artesão de vinhos. Define-se como um revelador de terroirs.
A singularidade do seu trabalho é o desenvolvimento de vinhos climáticos que se baseiam na utilização de técnicas ancestrais e modernas, numa mistura de saber fazer e paixão. Não quer ser muito intervencionista.
Oriundo do mundo vitivinícola onde cresceu, Philippe Pacalet já tinha um antepassado enólogo em 1780. Realizou estudos científicos que o levaram a ser um enólogo qualificado e especialista em leveduras autóctones.
Philippe Pacalet aprendeu o ofício através do contato com grandes profissionais e adquiriu sólida experiência prática durante 10 anos como gerente de uma propriedade vinícola na Côte de Nuits.
Em 2001, com o seu conhecimento e experiência, decidiu estabelecer-se em Beaune.
Hoje, a Maison Philippe Pacalet trabalha em mais de 10 hectares de vinhas na Borgonha, para os quais tem contratos de compra de colheita, e faz ela própria a colheita. Naturalmente, o cultivo biológico da vinha é cuidadosamente monitorizado e sujeito a especificações rigorosas.
A produção anual gira em torno de 50.000 garrafas distribuídas em Côte de Nuits, Côte de Beaune e Chablisien.
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