Jean-Baptiste Gougis é um caso especial na vinha de Auvergne. Este jovem que se define como um “enólogo artista” tem duas paixões na sua vida: a vinha e a profissão de compositor. Com a sua guitarra e sob o nome artístico Vent d'Ange, apresenta-se em locais tão distintos como o off-festival Nuits de Saint-Jacques, em Puy-en-Velay, ou no Bistrot du Sommelier, em Paris, no Philippe Faure -Brac.
Ele sabe fazer com que essas duas profissões coexistam harmoniosamente. A videira é a sua musa e inspira canções como a da vinha no inverno ou o seu título preferido, “Bebo o vento”…
Não é surpresa que este poeta-enólogo não aborde a vinha como os seus colegas. Depois de crescer em Clermont-Ferrand, estudou enologia antes de trabalhar sob a orientação de Pierre Morey, então gerente do Domaine Leflaive, em Meursault. Ele continuou sua carreira na Nova Zelândia. Esta terra vulcânica fascinou-o e, ao regressar a França, decidiu fazer vinho num terroir vulcânico. A região onde cresceu naturalmente se destacou.